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Os portuguese serão envergonhados? Pensa que não? ...já fez um teste ao VIH?

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Mensagem por flaviorochafaria Ter 2 Dez 2008 - 21:08

01 Dezembro 2008 - 00h30
Dia Mundial - portugueses temem diagnóstico


Metade recusa saber se tem VIH

Metade dos portugueses não faz o teste ao VIH/sida por vergonha e 32% prefere não saber se está infectado. É que os portadores do vírus são, para 24% das pessoas, o grupo mais discriminado no País, à frente das minorias étnicas, imigrantes, sem-abrigo e homossexuais. São apenas ultrapassados pelos toxicodependentes. Estas são conclusões de um inquérito promovido pelo Instituto de Ciências da Saúde (ICS), da Universidade Católica, e divulgado a propósito do Dia Mundial de combate à doença, que hoje se assinala.

O inquérito a 603 pessoas teve como objectivo avaliar os comportamentos associados à doença. E concluiu que 80% das pessoas associa VIH/sida ao medo, 'que os impede de irem ao médico só para não se confrontarem' com um eventual resultado positivo.
A ideia da discriminação está também muito presente: 93% considera que as pessoas com sida são discriminadas e só 37% diz que a situação está a melhorar.
Mas, como explica Alexandre Castro Caldas, neurologista e director do ICS, 'os próprios que falam de discriminação também discriminam'. O exemplo está no facto de 42% concordar que uma pessoa com sida não deve trabalhar em restaurantes ou indústrias alimentares. Um sinal de que o conhecimento sobre as formas de transmissão do vírus ainda é deficitário, refere o médico.
A sida é tida como a segunda doença mais grave pelos inquiridos, logo a seguir ao cancro, e surge associada aos sentimentos de 'medo e injustiça'. Mas poucos têm uma ideia sobre quantos infectados existem e se têm aumentado.
'FALTA POLÍTICA CONSISTENTE'
Os portugueses consideram que o Estado e os empregadores estão pouco empenhados na luta contra a doença, ao contrário das associações ou algumas áreas da saúde e da solidariedade social. Quanto às campanhas de informação nos meios de comunicação que têm sido lançadas nos últimos anos pelas entidades oficiais, metade não se recorda e mostra indiferença à mensagem. Apesar disso, considerou que as mais eficazes são as que apelam à prevenção, uso do preservativo e diagnóstico precoce.
Alexandre Castro Caldas diz que é a prova de que 'não tem havido uma estratégia consistente por parte do Estado para combater a doença, apenas esforços pontuais que não têm produzido muitos frutos'. E espera que este inquérito possa ajudar a redefinir estratégias.
Fonte:
Rute Araújo
Correio da Manhã

flaviorochafaria

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