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Mensagem por flaviorochafaria Qui 13 Nov 2008 - 21:33

14 Novembro 2008 - 00h30
Operações - Tratamentos para cinco dias em casa


"Remédios" grátis para 250 mil

Os doentes operados nos hospitais vão receber gratuitamente medicamentos para levar para casa e tomar nos cinco dias após a operação. Esta medida, aprovada ontem em Conselho de Ministros, deverá abranger 250 mil pessoas já durante o próximo ano. Aplica-se às cirurgias feitas nos hospitais públicos e ainda nos privados e sociais, sempre que é o Estado a pagar a operação (como é o caso dos vales-cirurgia).

A decisão surge num momento em que o Ministério da Saúde assume como prioridade aumentar as cirurgias de ambulatório – aquelas que não necessitam de internamento. De acordo com as metas da ministra Ana Jorge, estas operações terão de chegar a 50% do total de cirurgias realizadas no próximo ano em todos os hospitais.
Os doentes que ficam internados recebem a medicação gratuita enquanto estão no hospitais. Para não prejudicar aqueles que recebem alta num espaço de 12 a 24 horas, as farmácias hospitalares vão dispensar os remédios gratuitos, evitando que tenham de os comprar nas farmácias comunitárias e arcar com todas as despesas. Quando sai do hospital o doente já leva a medicação receitada pelo médico para um máximo de cinco dias. A dispensa aplica-se apenas aos medicamentos de toma oral de três classes terapêuticas: analgésicos (para dores), anti-inflamatórios não-esteróides e antieméticos (para náuseas).
Falta apenas definir como serão dados estes remédios, já que as farmácias hospitalares não têm embalagens como as farmácias comunitárias. Logo que seja publicado em Diário da República o decreto que define esta medida, a tutela terá 30 dias para definir as regras da dispensa (acondicionamento das embalagens).
O Ministério da Saúde calcula entre 1 a 1,25 milhões de euros o valor que será gasto em 2009.
Contudo, este não será um custo extra, mas sim uma transferência do que era gasto dentro do hospital para o ambulatório. Sem internamentos, as unidades já poupam nos cuidados de saúde.
QUEM BENEFICIA
Todos os doentes que são sujeitos a operações (com anestesia geral ou local) mas que recebem alta após um período entre 12 e 24 horas.
ONDE
Em todos os hospitais públicos e ainda nos hospitais privados e sociais sempre que é o Estado a pagar a operação (como, por exemplo, aqueles que são encaminhados pelo programa de gestão de inscritos em cirurgias).
TIPO DE "REMÉDIOS"
Analgésicos, anti-inflamatórios e antieméticos (náuseas) de toma oral, por um período máximo de cinco dias. Falta ainda definir como serão as embalagens para distribuição dos fármacos.
QUANTO VAI CUSTAR
Ao doente, não custa nada. Ao Estado custará entre 1 a 1,25 milhões por ano (mas o que poupa com os medicamentos gastos dentro do hospital passa a gastar com aqueles que envia para os doentes poderem levar para tomar em casa).

flaviorochafaria

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