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Invisuais acertam ritmo diário com melatonina

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Invisuais acertam ritmo diário com melatonina Empty Invisuais acertam ritmo diário com melatonina

Mensagem por mjoaoc Qui 5 Fev 2009 - 7:26

Estudos revelam que o nosso relógio interno - núcleo supraquiasmático do hipotálamo - funciona ciclicamente como se houvesse dia e noite no nosso funcionamento cerebral.
Porém, se o relógio interno funcionar sozinho sem que haja referências do ambiente, como a luz solar, ele tem um dia que dura mais de 24 horas. Dura cerca de 24 horas e 30 minutos.
No caso dos invisuais, em que não existe uma sintonização com o sol, existe uma tendência a desajustes e a perturbações dos ritmos circadiários.
Segundo António Atalaia, neurologista do British Hospital, em Lisboa, “nestes casos, a melatonina, um novo medicamento, poderá substituir o sol como marca-passo fundamental para atestar os ritmos circadiários.”
A luz é uma das causas da insónia, a mais comum desordem do sono. Motivo que leva a pensar como os invisuais mantêm uma boa qualidade do sono.
Conhecida como a hormona do sono, a melatonina é uma hormona segregada pelo cérebro em resposta às variações da luz. Quando a luz desaparece, a hormona é libertada para a circulação. Quando a luz reaparece, a libertação da hormona é inibida.
António Atalaia acrescenta, “através de mecanismos externos nós podemos administrar melatonina quer em doses não hipnóticas para atestar, por exemplo, as variações dos rimos biológicos associados ao sono, mas também como hipnótico. Trata-se de uma dose de melatonina acima da dose fisiológica que não servirá apenas como sinalizador da ausência de luz, mas também poderá funcionar directamente como hipnótico.”
O uso de melatonina com rigor só agora se inicia. Durante muitos anos, nomeadamente nos EUA, era usada como um suplemento vitamínico, as dosagens eram completamente díspares e a origem dessa melatonina não era oficialmente conhecida, suspeitando-se que parte do produto comercializado fosse de origem animal.
“Esta que nós temos no mercado é fabricada em laboratório, é muito segura, não é retirada do cérebro de um animal que morreu e não é um extracto feito a partir desse cérebro. É um meio que se for usado criteriosamente pode ajudar pessoas, nomeadamente os invisuais”, esclarece Atalaia.

2009-02-05
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