Humor ajuda paliativos
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Humor ajuda paliativos
19 Abril 2009 - 00h30
Especialistas reunidos em Elvas
Humor ajuda paliativos
A utilização do humor como um analgésico natural é um dos recursos para melhorar as condições de vida dos doentes terminais. Este foi um dos temas abordados no primeiro encontro Alentejo-Extremadura em Cuidados Paliativos, que terminou ontem em Elvas.
Especialistas reunidos em Elvas
Humor ajuda paliativos
A utilização do humor como um analgésico natural é um dos recursos para melhorar as condições de vida dos doentes terminais. Este foi um dos temas abordados no primeiro encontro Alentejo-Extremadura em Cuidados Paliativos, que terminou ontem em Elvas.
“Além de ser transversal a todas as áreas da medicina, o humor pode ter fins terapêuticos e funciona como um analgésico, pelos efeitos positivos que tem no corpo, desde o sistema nervoso, ao respiratório, mas sobretudo psicológico”, disse o orador António Goméz Escobar, da Unidade de Cuidados Paliativos de Sevilha.
Num tom bem-disposto, em que usou também o humor como recurso para comunicar a mensagem aos cerca de 300 profissionais presentes, o mesmo especialista defendeu ainda que as equipas de cuidados paliativos devem começar por tentar mudar a imagem que a sociedade tem desta especialidade, deixando ainda conselhos para distinguir o riso falso do verdadeiro, o relacionamento com os familiares dos doentes ou os benefícios da gargalhada e os seus efeitos ao nível físico.
Os cuidados paliativos definem-se como uma resposta activa aos problemas decorrentes da doença prolongada, incurável e progressiva, na tentativa de prevenir o sofrimento e de proporcionar a máxima qualidade de vida possível a aos doentes e suas famílias.
Nas jornadas, organizadas pelo Hospital de Santa Luzia em Elvas, que juntaram profissionais de Portugal e Espanha, foram debatidos outros temas, desde a nutrição, ao futuro dos cuidados paliativos em Portugal. “ Espanha está muito à frente nesta área. A realização deste encontro é muito importante e uma grande troca de experiências. Nesta matéria temos muito a aprender com os nossos colegas espanhóis”, disse ao CM Filomena Simões, da Unidade de Cuidados Paliativos do Hospital de Évora e membro da comissão científica da organização.
Correio da Manhã
Pedro Galego
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